A centelha a cada momento...

« Tudo o que vive não quer morrer »... A permanente interrogação consiste em saber se existe essa centelha, essa pequena chama que se ilumina e transmite intensidade a esse momento condensado ou não. Hoje só o vazio negro é visível. Nada mais querer do que flores, nada mais do que o brilho do esplendoroso chão sem tempo e sem lugar. Nada mais do que largar, dar forma e dissipar pois o que fica não se agarra. Momentos de acalmia sem dar a outra face. Inebriante prazer pelo que está vivo e acordado. Manifesto ataque de fúria para espantar a morte... intensa satisfação do que é assim ou assado e deixa que o outro também seja.

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